Cachorra shih tzu morre após ser deixada para tomar banho em pet shop e polícia indicia dois em SC
20/05/2025
(Foto: Reprodução) Cadela sofreu enforcamento após ser deixada sozinha amarrada. Foram indiciados dois funcionários do estabelecimento, em Florianópolis. Cachorra morreu aos 13 em um pet shop após ser deixada sozinha e amarrada, em Florianópolis
Reprodução/Redes sociais
Uma cachorra Shih Tzu morreu em um pet shop em Florianópolis, após ser deixada sozinha e amarrada. Dois funcionários foram indiciados, segundo informação divulgada pela Polícia Civil na segunda-feira (19).
O g1 entrou em contato com a clínica veterinária e não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem. A morte ocorreu na quinta (15) em um estabelecimento no bairro Estreito, região continental da cidade.
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O animal teria sido deixado no local para banho e tosa. De acordo com a Polícia Civil, após passar pelo procedimento, ela foi deixada em uma bancada alta, amarrada com uma corda no pescoço, enquanto aguardava para ser buscada pelo dono.
A cadelinha foi deixada sozinha no local pelos funcionários do pet shop. Em um determinado momento, ela se agitou e caiu, morrendo enforcada.
Durante a investigação, apurou-se que o procedimento padrão do pet shop determina que, após a secagem, os cães sejam devolvidos aos canis para que o funcionário possa dar continuidade ao trabalho com outro animal.
Os suspeitos disseram à polícia que, no caso da cadela, esse protocolo não foi seguido. Eles argumentaram que era praxe manter a cachorra na bancada, por ser muito ansiosa e se machucar ao ser colocada no canil, além de urinar e defecar no ambiente, sujando-se novamente.
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O tutor da cachorra, porém, negou que ela tivesse comportamento agitado. Além disso, segundo a Polícia Civil, o argumento dos funcionários não se justifica, já que o objetivo do protocolo é garantir a integridade física e psicológica do animal em atendimento.
No caso da cadela, ela foi deixada amarrada por quase três horas, sem acesso à água e sem ambiente para fazer as necessidades fisiológicas, segundo a Polícia Civil.
Foram indiciados pelo crime de maus-tratos, majorado pela morte do animal, tanto a funcionária que colocou a cadela amarrada quanto o colaborador que foi embora e deixou a cachorra sozinha no local.
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