Acusado de matar advogada e viajar 140 km para descartar corpo da vítima vai a júri popular em SC
22/05/2025
(Foto: Reprodução) Réu assassinou a mulher movido por ciúmes e sentimento de posse, segundo a investigação. Crime aconteceu em Caçador (SC), mas corpo foi localizado no Paraná. A advogada Karize Lemos, encontrada morta em 8 de novembro
Reprodução/Redes sociais
O homem acusado de matar a advogada Karize Lemos, de 33 anos, e viajar com o corpo dela por cerca de 140 quilômetros para descartá-lo será levado a júri popular, informou a Justiça de Santa Catarina nesta quinta-feira (21). O assassinato foi movido por ciúmes e sentimento de posse, segundo a investigação. O marido está preso.
O crime aconteceu entre os dias 28 e 29 de setembro de 2024, na residência do então casal em Caçador, no Oeste catarinense. O corpo foi localizado 40 dias depois em Palmas, no Paraná.
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A vítima, que se recuperava de uma cirurgia e estava com a saúde debilitada, não teria condições de se defender.
O réu responde por homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio, além do crime de ocultação de cadáver. A data do julgamento não foi informada.
A denúncia do Ministério Público de SC narra:
No dia do crime o réu, de 24 anos, enforcou a companheira dentro da casa dela;
Depois, transportou o corpo da vítima até Palmas (PR) e descartou o corpo em uma área de mata.
A ossada foi encontrada 40 dias depois.
O promotor de Justiça Caio Rothsahl Botelho detalha que os novos documentos anexados ao inquérito policial mostram que a advogada estava sozinha em casa e com a saúde fragilizada no dia do crime.
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Caso descoberto
O caso foi descoberto após a Polícia Militar ter sido chamada para averiguar um suposto homicídio na noite de 29 de setembro, por volta das 22h, na casa da advogada. O homem avisou da morte da mulher em um grupo de aplicativo de mensagens entre amigos.
Na casa da advogada, segundo a PM, existiam sinais de limpeza recente e marcas de sangue, aumentando a suspeita de crime. Em 30 de setembro o homem foi preso. O g1 não conseguiu contato com a defesa do acusado.
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